Ainda que em nossa imprensa existam uns poucos jornalistas que se dedicam ao ofício com a necessária isenção, a regra em nosso município tem sido outra. Boa parte dos profissionais age em defesa de interesses políticos ou mesmo outros que não os da verdade nua e crua.
Chega ser vergonhoso na imprensa saquaremense a enorme diferença de tratamento dispensada ao “grupo” do deputado e aos seus opositores. Se por um lado Paulo Melo conta com enorme boa vontade da “mídia”, a oposição é alvo de tratamento antidemocrático.
Empresários e jornalistas tem todo o direito de ter suas preferências partidárias. O problema, porém, é quando essas escolhas políticas desvirtuam por completo uma prática profissional onde isenção e credibilidade se fazem necessárias.
O silêncio da imprensa não é apenas constrangedor, mas também vergonhoso. De todo modo, a população apesar de inconformada, não se surpreende, pois jamais poderia esperar coisa melhor de uma imprensa manipulada, mais preocupada em vender espaços publicitários que com notícias. É o que vulgarmente chamamos de “imprensa chapa-branca” que privilegia alguns políticos, sabe lá Deus por quais interesses em detrimento da informação.
Deve ser triste formar-se em jornalismo e ter que se dobrar à força de um político que paga nosso salário. Publicar somente o que é ordenado quando temos entalado na garganta um grito contra o cerceamento da informação.
Por certo deveríamos usar as páginas de tais veículos de comunicação como forro de gaiola de passarinhos. Ao menos lá os canários farão um serviço sujo, porém justo.
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Ainda que em nossa imprensa existam uns poucos jornalistas que se dedicam ao ofício com a necessária isenção, a regra em nosso município tem sido outra. Boa parte dos profissionais age em defesa de interesses políticos ou mesmo outros que não os da verdade nua e crua.
Chega ser vergonhoso na imprensa saquaremense a enorme diferença de tratamento dispensada ao “grupo” do deputado e aos seus opositores. Se por um lado Paulo Melo conta com enorme boa vontade da “mídia”, a oposição é alvo de tratamento antidemocrático.
Empresários e jornalistas tem todo o direito de ter suas preferências partidárias. O problema, porém, é quando essas escolhas políticas desvirtuam por completo uma prática profissional onde isenção e credibilidade se fazem necessárias.
O silêncio da imprensa não é apenas constrangedor, mas também vergonhoso. De todo modo, a população apesar de inconformada, não se surpreende, pois jamais poderia esperar coisa melhor de uma imprensa manipulada, mais preocupada em vender espaços publicitários que com notícias. É o que vulgarmente chamamos de “imprensa chapa-branca” que privilegia alguns políticos, sabe lá Deus por quais interesses em detrimento da informação.
Deve ser triste formar-se em jornalismo e ter que se dobrar à força de um político que paga nosso salário. Publicar somente o que é ordenado quando temos entalado na garganta um grito contra o cerceamento da informação.
Por certo deveríamos usar as páginas de tais veículos de comunicação como forro de gaiola de passarinhos. Ao menos lá os canários farão um serviço sujo, porém justo.
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