sábado, 20 de agosto de 2011


Pezão encerra o 2º Congresso Fluminense de Municípios
Ministro da Pesca, Luis Sérgio na Cerimônia
 de abertura do 2º Congresso Fluminense
 de Municípios / Foto: Shana Reis
Mais de duas mil pessoas participaram dos dois dias de encontro, no Píer Mauá
 Um grande momento para a história dos municípios fluminenses. Assim o vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, classificou o 2º Congresso Fluminense de Municípios, que foi encerrado no início da noite desta quinta-feira (11/8), no Armazém Dois do Porto do Rio. Para ele, a participação do município do Rio na luta pela melhoria da qualidade de vida em todo o estado foi um passo importante para a consolidação do movimento municipalista fluminense.
Pezão, que já foi presidente da Associação Estadual de Municípios do Rio de Janeiro (Aemerj), comemorou as 1.500 inscrições e mais de dois mil participantes nos dois dias do evento. A participação massiva do governo estadual, na difusão de programas e troca de experiências com todos os prefeitos, foi apontada como um dos grandes trunfos para o sucesso do congresso.
-Sempre digo que um prefeito sozinho se perde nos corredores de Brasília, mas quando nos juntamos, mostramos a nossa força. O Rio de Janeiro é um tambor, que repercute em todo o país e, tenho certeza, as discussões que estão sendo levantadas aqui irão irradiar para outros estados – frisou Pezão.
Ele admitiu que não é necessário inventar a roda para conseguir sucesso na gestão municipal, mas, antes, observar experiências de sucesso e adequá-las à realidade dos municípios. Projetos de gestão e agilização da formalização das empresas, como o que foi desenvolvido pela capital fluminense, podem ser ótimos exemplos para as cidades do interior, no sentido de levar desenvolvimento para todas as regiões.
O presidente da Aemerj, Vicente Guedes, prefeito de Valença, lembrou que o fórum serviu para conhecer novas experiências, tirar dúvidas e construir parcerias na busca por melhorias. Opinião compartilhada pelo subchefe de Assuntos Federativos, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Olavo Noleto, que acredita ser esse um novo momento, diferente de tudo o que foi discutido ao longo de toda essa primeira década.
- O municipalismo no Rio de Janeiro vive um momento histórico e muito expressivo, com o reconhecimento das antigas questões, que já foram respondidas, e a formulação de novas metas, que garantam não apenas o crescimento, mas uma maior igualdade social. Podem contar com o governo federal em todos os momentos – disse Noleto.
Depois, durante a entrega da Comenda Mérito Municipalista para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Mello; o secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa; o assessor jurídico do Instituto de Terras do Estado do Rio de Janeiro (Iterj), Petrúcio Malafaia Vicente; o diretor do Sebrae, Evandro Peçanha Alves; e para o presidente da Fundação Departamento de Estradas de Rodagem (DER/RJ), Pezão lembrou que o governo está pegando empréstimo de R$ 1,5 bilhão para a recuperação da malha viária estadual, que irá ajudar a todos os municípios fluminense, assim como ressaltou a importância do Programa Somando Forças, que já desembolsou R$ 863 milhões, em parcerias com83 municípios.
- Tenho 29 anos de municipalismo e tenho no governador Sérgio Cabral um grande defensor das parcerias com os municípios. O Somando Forças, por exemplo, é um dos principais programas de transferência de recursos, para que as cidades possam garantir uma melhor qualidade de vida para a população. Essa é a nossa compreensão de que os impostos que são coletados nos municípios precisam ser revertidos para seus moradores – concluiu Pezão.
O secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy, anuncia que o Estado vai apoiar gestão da Educação nos municípios fluminenses

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