sexta-feira, 24 de junho de 2011

Poucas & Boas
Incomunicável
Parece que as coisas não andam bem na secretaria de comunicação da prefeitura. A antiga equipe foi substituída - fazendo a linha marido traído que vende o sofá -. A nova equipe, no entanto, não conseguiu captar a importância da missão que é cuidar da imagem tanto da instituição quanto do mandato em nível executivo. Geralmente a comunicação é uma das equipes que mais trabalham em uma prefeitura a fim de manter toda a mídia informada sobre as ações do governo. Em Saquarema, só em Saquarema, ela fecha para almoço não ficando ninguém de plantão para atender a imprensa. Para os profissionais de imprensa, cômico. Para a prefeita, trágico.
Calça arriada
Até agora muitos aliados do deputado Paulo melo, nos bastidores, querem saber como que o ex-prefeito Peres conseguiu entrar para o PSDB, o partido dos tucanos, pois o deputado e atual presidente da Alerj se diz muito amigo do deputado Luiz Paulo, liderança regional do partido. Só que o deputado mesmo com poder da Alerj onde é presidente parece estar mesmo sem prestigio e articulação política. Dizem as mas línguas da cidade que quando o deputado ficou sabendo que Peres estava de volta ao ninho tucano da cidade pra ser candidato a prefeito pelo PSDB, tentou na direção regional tucana trazer o partido novamente para compor com o PMDB em 2012. Só que saiu do ninho tucano triste, pois o ex-prefeito Peres estava muito bem articulado com a tucanada fluminense para voltar ao partido. E não para por ai, já tinha até candidato a vereador ligado ao deputado com ficha do PSDB pronta para se filiar achando que o partido estava na base do governo. Quando ouviram que Peres tinha voltado ao ninho correram atrás do deputado e perguntaram o que houve. Aí foi a surpresa para todos que pensavam que Peres já estava no PR com Garotinho.
Calça arriada 1
A ida de Peres para o PSDB acirrou as fofocas na boca maldita (leia-se Bela Bel) onde contracheques passam o dia para colher informações. O assunto também foi motivo de muito sussurro nos bastidores da Câmara Municipal. Porém, o assunto parece render um bocado já que tanto na boca maldita quanto na Câmara a quem acredite que a “briga” não passe de um grande teatro para enganar a opinião pública e fazer de Peres um líder de oposição (O posição!) Segundo um vereador da base do governo (qual não é?), Peres jamais teria o PSDB sem passar pelo aval de Paulo Melo, o que confirmaria a versão teatral. A oposição, verdadeira, já está articulando uma estratégia para desmascarar a suposta farsa. É crer para ver.
Casa de Ferreiro...
Em entrevista logo que assumiu a presidência na Alerj, o deputado estadual Paulo Melo garantiu dar mais transparência na administração daquela casa de leis. Parece que sua esposa não assistiu essa entrevista já que não cumpre a Lei da Transparência que exige colocar a prestação de contas, licitações e os atos oficiais disponíveis no site da prefeitura em tempo real. A administração teve dois anos para se adequar a Lei, o tempo esgotou-se e até agora, nada! Quem pode, pode.
Rodoviária Bahiana
A construção começou no governo Peres. Arrastou-se por seis longos anos e não foi concluída. Veio Franciane e deu continuidade ao projeto, mais um ano se passou e, finalmente inaugurada, com pompa e circunstâncias. Hoje, um ano após a inauguração e sete de construção, a rodoviária que consumiu R$ 250 mil dos cofres públicos ainda continua INOPERANTE. Chupa essa manga!
Obras não param
Nova orla da praia, praça ao lado do Saquarema FC, espaço cultural no canto da praia da vila, escola técnica, hospital... Oxalá não siga o exemplo da rodoviária. E por falar em obras, cadê o desassoreamento da Lagoa? E o novo molhe de pedras da Barra Franca? Hospital? Tudo promessa de campanha. Talvez nos próximos quatro anos, quem sabe?   
Saúde Zero
O projeto implementado pela prefeitura continua a todo vapor. Sucesso de público e crítica. Com promessa de uma policlínica em cada distrito abortada por conta do novo hospital, la se vão três anos para o desespero daqueles que buscam atendimento na rede pública municipal. No hospital, o antigo e inoperante, os funcionários são verdadeiros heróis. Desdobram-se para tentar atender as pessoas com o mínimo de estrutura que lhes é oferecido. Fazem verdadeiros malabarismos, dão aula de solidariedade e carinho, mas isso não basta.
Pergunta inócua: Se a prefeitura não consegue alavancar uma saúde decente no antigo hospital, como irá fazê-lo no novo?

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