segunda-feira, 1 de agosto de 2011

MP descobre centrais clandestinas de táxi
Eles possuíam call centers e faturavam cerca de R$ 700 mil. Grupo agia na Região dos Lagos
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Região, onde 127 carros fazem o transporte clandestino de passageiros.
O Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público cumpriu na segunda-feira (25), mandados de busca e apreensão em diversos municípios da Região onde funcionavam centrais clandestinas de atendimento mantidas por falsos taxistas. A investigação mostra que o sistema de transporte clandestino de táxi contava com 127 veículos. Durante a operação, foram apreendidos mais de R$ 9 mil em dinheiro.
Na ação, foram apreendidos R$ 9.412, 2.392 cartões de visita distribuídos a passageiros, dois laptops, três computadores, rádios Nextel, celulares, além de farta documentação com contabilidade da organização.
De acordo com os promotores, além de induzir a população a erro, fazendo-a acreditar que se tratava de um serviço legalizado, o modo de agir expôs os consumidores a risco na medida em que não havia controle da situação cadastral e manutenção regular dos veículos, normas de segurança ou critérios para seleção e treinamento de pessoal.
Segundo o Ministério Público, as centrais clandestinas, para solicitações do serviço, não são o único indício da audácia do grupo. De acordo com a Promotoria, a quadrilha também distribuía panfletos e cartões e tinha uma comunidade no site de relacionamentos Orkut.
O grupo agia desde 2007 e cometeu crimes contra a economia popular, a ordem tributária e as relações de consumo, além de contravenção relativa à organização do trabalho. O Gaeco irá agora examinar o material apreendido, que pode ser usado para embasar uma denúncia contra os investigados.
O fato de a “associação” operar livremente usando automóveis em sua maioria particulares para o transporte de passageiros municipal e intermunicipal, sem autorização legal, levou 139 taxistas regulares a fazerem um abaixo-assinado contra os “táxis piratas” que estão praticando concorrência desleal e ilícita.

Nenhum comentário: