segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Poucas & Boas

‘Sanguessuga’.
O ex-prefeito Antônio Peres está de volta. Diante da tensão paulomelista vendo o tempo passar sem que se tenha até agora, para a próxima corrida para a prefeitura, um candidato da situação com chances reais, a oferta ao ex-prefeito deve ter aumentado significativamente. E ele caiu em tentação, o que era esperado. Afinal, desde os tempos do Vedoin, quando foi pego como ‘sanguessuga’ desviando dinheiro destinado a ambulâncias, a gente sabe o quanto ele é capaz de resistir a esse tipo de convite.

Metamorfose ambulante.
Agora, aos 44 do 2° tempo, o tucano se dobrou ao ‘argumento’ do deputado para seguir a seu lado, em princípio cuidando da área da educação da sua futura candidata, Dona Fran, ou de outro candidato qualquer.
Quer dizer: o Peres de ontem, que desancava PM nas entrevistas ao ‘O Saquá’ não existe mais? E o deputado de ontem, que acusava Peres de traidor por promover reuniões para derrubá-lo, não é mais o mesmo?

Botes furados.
Já o hoje reduzido grupo de Dalton, que rejeita qualquer tipo de convivência com  Peres, obviamente não gostou da manobra no timão do enorme e pesado navio.
E a coisa parece que azedou de vez entre eles. Tanto que o próprio peão-motoqueiro nem apareceu na reunião, já sabendo qual seria o desfecho. O que se sabe é que o deputado, ‘p’ da vida pelos botes de salvamento furados que comprou de Dalton (o golpe dos eleitores inexistentes), chutou o balde, o pau da barraca e tudo o que não tinha direito, permitindo-se outra vez não cumprir os acordos que faz, ao trazer Peres, no laço, ao movediço terreno peemedebista.

Desconforto total.
Por seu lado, o ex-prefeito fica numa situação nada confortável, metido num emaranhado político, quando nem a direção do partido (deputado Luís Paulo Corrêa da Rocha) e nem as bases do PSDB na cidade,que se aliaram a Pedro Ricardo, aceitam a decisão de Peres por reatar com Paulo Melo. Duas dúvidas: Peres vai sair do PSDB ou o PSDB expulsa Peres? Peres é interessante para Paulo Melo mesmo sem o PSDB? 
Em sentido contrário.
A verdade atual é que os números da opinião medida nas ruas seguem rapidinho na contramão de tudo o que o deputado quer. A conclusão que se tira é que a enorme e pesada embarcação situacionista perdeu de vez o rumo, capitaneada por quem se norteia apenas pelos cifrões que vê no seu restrito horizonte.  E, se não houver tsunami para melar o jogo, derrubando o tabuleiro no chão como aconteceu na eleição passada, Saquarema estará, a partir de outubro, nas mãos do povo.

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