Falta de médicos deixa pacientes insatisfeito
Em Saquarema sobram médicos na folha de pagamento, mas faltam nas unidades de saúde.
O Hospital municipal N. S. de Nazareth é o retrato do abandono por conta do novo hospital que está sendo construído na cidade. Obra que deveria ser entregue em nove meses será entregue com dois anos de atraso.
Pacientes internados tem sofrido por falta de acompanhamento médico. Baixo salário e pouca estrutura são apontados como possíveis motivos da falta de profissionais na Região.
A falta de médicos na Unidades Públicas de Saúde na Região dos Lagos tem afetado a população em diversas cidades. Segundo dados das prefeituras, em Arraial do Cabo, por exemplo, são apenas sete em atividade. Em Búzios tem, em média, dez profissionais da saúde. Em Iguaba Grande, 21. E em Cabo Frio, um número bem maior: 500 no total. Os salários, por sua vez, variam entre R$ 2.800 até R$ 8.000. Em São Pedro da Aldeia, 70 médicos trabalham nos hospitais públicos. O pronto socorro da cidade conta com até quatro médicos por dia no setor de emergência. Por outro lado, não é todo dia que se encontram pediatras no local. De acordo com o Conselho Nacional de Medicina do Rio, não faltam médicos e sim profissionais da saúde que se interessem pelas propostas das prefeituras.
Para Carlindo Machado Silva Filho, conselheiro e coordenador de fiscalização da CREMERJ, o baixo salário e a baixa estrutura são fatores relevantes para os médicos da região. Mas não é só nas unidades públicas que se encontram dificuldades. No hospital Santa Isabel, em Cabo Frio, que atende pela rede particular e convênios, muitos pacientes não conseguiram atendimento também.
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