terça-feira, 14 de junho de 2011

Professores se unem a bombeiros em Saquarema

Movimento solidarizou-se para exigir a libertação dos bombeiros. Em março de 2009 professores mantiveram greve mesmo com suspensão recomendada pela justiça.
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) informou que, após a decisão de entrar em greve ser confirmada em reunião da categoria, os professores se dirigiram para as escadarias da Assembléia Legislativa do Estado para apoiar o protesto dos bombeiros.
Os professores realizavam um ato conjunto contra as ações do governador Sergio Cabral. Os bombeiros ocuparam o quartel central da corporação para protestar por melhores condições de trabalho e reajuste salarial. A polícia invadiu o local e 439 servidores foram presos.
Segundo o sindicato dos professores, a categoria está revoltada com o "tratamento repressivo dispensado pelo governo estadual contra a mobilização dos bombeiros". Na quinta-feira (2), os profissionais da educação se uniram novamente aos bombeiros para pressionar os deputados estaduais a intercederem junto ao governo do Estado, com objetivo de reabrir as negociações em torno das reivindicações das duas categorias.
O sindicato informou em nota que os professores cobram do governo um reajuste emergencial de 26%, a incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015) e o descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações.
A rede estadual de ensino conta com 1.457 unidades escolares, 1,1 milhão de alunos e 75 mil professores. Ainda não se sabe quantos profissionais devem aderir ao movimento grevista
Em Saquarema - Por Regina Mota / Jornal Poiésis  
"Somos Educadores, somos Bombeiros, estamos em greve". Assim inicia o texto dos panfletos distribuídos na manhã desta sexta-feira, 10 de junho, no centro de Bacaxá. O manifesto conta com a participação de vários professores da rede estadual de ensino e de inúmeros estudantes. O movimento grevista vem se somar solidariamente às manifestações em favor da libertação dos bombeiros, que também fazem reivindicações ao Governo do Estado. "Após a prisão de 439 ativistas da heróica greve dos Bombeiros, a população entrou em campo: o Rio de Janeiro está pitando de vermelho em apoio à luta dos companheiros. Nesta luta todas as armas são necessárias. Por isso, temos tantos motivos para estarmos em greve na rede estadual de Educação", informa o panfleto da categoria.

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